É um blog sobre os games: Assassin's Creed, Battlefield, Bioshock, Call of Duty (série em geral), God of War (série em geral), Ghost Recon, Mass Effect, Medal of Honor, Metro (série), e alguns outros jogos. E também sobre o evento E3, e alguns outros eventos. O blog está inativo desde 2013. Agradeço a compreensão! Espero que as postagens antigas sejam úteis!
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Medal of Honor Warfighter - pequena análise
E aí galera beleza? Bom hoje estou aqui com a minha pequena "análise" do jogo Medal of Honor: Warfighter (lançado para PS3/Xbox 360 e PC). E ele não é tão ruim como vocês provavelmente viram nas análises. Sim, o jogo possui seus defeitos, mas não tantos quanto apresentados nas análises por aí.
Vou começar pelo Singleplayer. A história do jogo continua quase onde o antecessor parou. Você joga com dois personagens distintos, Preacher (já apresentado no jogo anterior, mas aqui você o segue em sua vida pessoal também) e Stump. Você irá jogar na maior parte do jogo com Preacher. O singleplayer é bom e emocionante, e talvez seus únicos defeitos (pelo menos para mim) é a curta duração do jogo, também talvez, pela falta de informações justificando a ida de um lugar a outro entre uma fase e outra, pois você só irá entender a história se souber bem inglês e prestar muita atenção nas cut-scenes, se não você irá ficar muito por fora, e o jogo acaba sendo "só mais um jogo de tiro" e por último o excessivo uso de quebrar portas, e tudo ficar lento e você matar os alvos, eu não tenho nada contra isso, mas para alguns pode chegar a enjoar. O que dá profundidade e até um pouco de originalidade ao jogo é as cut-scenes contando a história difícil de um soldado. A jogabilidade não é ruim, e está boa, pegando emprestado alguns movimentos do "primo" Battlefield 3. O áudio também está ótimo, com músicas que acompanham as situações do jogo, e também os sons das armas, disparos, enfim, tudo que há durante um tiroteio está muito real aqui. O jogo também possui fases eletrizantes de perseguição a pé, ou com carro, e a utilização temporária de um barco e por fim, a utilização da mini-gun do helicóptero Black-hawk. Algumas coisas, sim, vão lembrar Call of Duty, como as cenas de ações absurdas, ou alguns personagens, como Mother. O jogo não está repleto de ação, e tem algumas partes (menos que seu antecessor) de stealth. A campanha principal conseguiu cumprir em parte algumas coisas que a Danger Close estava prometendo, mas não tudo. O bom do jogo é que também são retratadas situações reais dos soldados das forças especiais, e locais reais também, dando um pouco mais de originalidade ao jogo, além do já foi citado, as cut-scenes. A vida dura e difícil de um soldado também retratado, e no final, a produtora deixa uma importante mensagem aos jogadores e é uma mensagem que poucos conseguem entender, sim a mensagem pode até ser um pouco clichê, mas é uma coisa em que você não vê em Call of Duty ou Battlefield. E por fim, o gráfico e o AI. O jogo está muito bom em gráficos também, com a engine Frostbite 2 (primeiro utilizado pelo "primo" Battlefield) deixando os ambientes bem reais. Eles melhoraram sim, o gráfico em relação ao Battlefield 3, mas nos consoles a diferença não pode ser muito notada, apenas no PC. A AI dos companheiros é até que boa, e não chega a te atrapalhar muito, mas as vezes, ela pode apresentar problemas e você ficar na mão. Os inimigos estão mediano também em relação a inteligência, e eles chegam sim, a serem burros e correrem em sua direção atirando que nem Rambo, e morrendo depois. Os inimigos só apresentam um pouco de inteligência quando você jogar no modo Hard. O jogo pode ser fechado entre 5 horas (se você jogar na dificuldade Easy ou Normal) a 8 horas (se você jogar na dificuldade Hard).
O Multiplayer pode até não ter renovado muito no cenário dos jogos de tiro em primeira pessoa, mas é divertido jogá-lo, pois ele irá o entreter por algumas horas. Ele também apresenta os Fireteams, que são nada mais que duplas, deixando um pouco do egoísmo, e se juntando a cooperação entre você e outra pessoa ou seu amigo. É divertido e funciona em parte (não elimina o egoísmo por completo), mas só realmente cumpre o propósito na hora de você jogar com o seu amigo. Apresenta no total 4 modos, que são: Hotspot, Sector Control, Home run, Team deathmatch. E outros 3 que são a junção deles, que são: Combat Mission, Real Ops e Warfighter. Uma pena é que o multiplayer apresenta alguns bugs, como por exemplo você nascer longe do seu companheiro, ou perto de um inimigo, sendo morto na hora e também o design do menu, que é um pouco confuso e cheio de informações, atrasando-o por alguns minutos até você saber o que é cada coisa. Outro ponto positivo do multiplayer é a customização. Você pode customizar praticamente sua arma inteira, escolher vários tipos de soldados de 12 nações, e também há uma razoável variedade de armas a sua disposição, sendo liberadas de acordo com o seu level, isso vale também para os soldados. Não penso que o multiplayer seja o "ruim" do Medal of Honor: Warfighter, mas infelizmente não conseguiu ser oque prometia a Danger Close. Mas consigo entender o lado da produtora, que sozinha, conseguiu desenvolver um jogo que atendeu minhas expectativas, desenvolveu um multiplayer e campanha principal razoavelmente boas. Em geral, Medal of Honor: Warfighter consegue sim ser um bom jogo, mas irá depender muito infelizmente ou felizmente, de sua visão e de seu gosto, ou até da sua disposição para jogá-lo. Eu o recomendo.
Falou galera e até mais!
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